(28) P A R Á B O L A O FARISEU E O COBRADOR D E I M P O S T O S
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(28) PARÁBOLA O FARISEU E O COBRADOR DE IMPOSTOS
(ESTÁ ESCRITO NA BÍBLIA)
(10) "Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano.
(11) O fariseu, em pé, orava no íntimo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.
(12) Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho'.
(13) "Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: 'Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador'.
(14) "Eu digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado".
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PARÁBOLAS DE JESUS
A Parábola Do Fariseu E O Publicano
A Parábola do Fariseu e o Publicano é uma parábola contada por Jesus durante seu ministério terreno, e encontra-se registrada exclusivamente em Lucas 18:9-14. Certamente essa é uma das parábolas de Jesus mais conhecida entre os cristãos. A seguir, vamos conhecer o contexto, explicação, significado e as lições dessa parábola.
Texto bíblico da Parábola do Fariseu e o Publicano
Para algumas pessoas que confiavam em sua própria justiça e menosprezavam os outros, Jesus contou ainda esta parábola: "Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava em seu íntimo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: roubadores, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho'. Entretanto, o publicano ficou à distância. Ele sequer ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, confessava: 'Ó Deus, sê benevolente para comigo, pois sou pecador'. Eu vos asseguro que este homem, e não o outro, foi para sua casa justificado diante de Deus. Porquanto todo aquele que se vangloriar será desprezado, mas o que se humilhar será exaltado!" (Lucas 18:9-14).
O FARISEU E O COBRADOR DE IMPOSTOS Lc 18,9-14
Nesta parábola, temos a oposição radical entre dois orantes e dois tipos de oração: a oração arrogante e auto-suficiente do fariseu e a oração confiante e humilde do publicano. A oração do fariseu é típica das tradicionais orações de Israel. Aparentemente é uma oração de agradecimento a Deus. Contudo, por seu conteúdo, adquire outro sentido.
O fariseu "agradece" por ser um justo, observante, diferenciado e separado dos "pecadores" como o publicano que ali estava presente.
O fariseu coloca-se diante de Deus numa atitude de senhor e não de servo. Faz negócio com Deus: Eu dou-te as minhas boas obras e Tu às obrigado a dar-me a salvação eterna. Toma uma posição de igualdade com Deus, na medida em que se sente com direitos diante de Deus.
O fariseu colocou-se como ponto de referência em relação ao pecador e ao próprio Deus. Na condição de superioridade em relação ao pecador e na de quase igualdade, perante Deus.
Sua oração é uma oração de auto-suficiência e de desprezo aos outros, que, em nome de Deus, fundamenta uma posição de privilégios e poder.
O outro orante, o publicano, tem a atitude de um pobre que confia totalmente em Deus. Ele, humilhado e excluído pelo sistema religioso que o considera um pecador, é consciente de sua pequenez e de sua dependência de Deus. À medida que o "justo" rompe a comunhão com o próximo, ele rompe a comunhão com Deus.
O pecador relaciona-se apenas com Deus e não se mete na vida do vizinho.
O pecador, pelo contrário, pensa e pensa bem. Pois ele nada tem para dar em troca a Deus e que não tem quaisquer direitos a reclamar dele. De seu tem apenas o pecado e dele espera apenas o perdão. A parábola não é, pois, sobre a oração, mas sobre a justificação diante de Deus e pretende responder à eterna pergunta: Como fazer a vontade de Deus neste mundo? Cada um dos personagens apresenta-nos a sua resposta e a sua atitude de vida.
O pecador se salva, torna-se justo diante de Deus, não pelas obras humanas, pelo seu esforço no cumprimento de determinados preceitos, mas pela graça de Deus; ou seja, só pelo poder de Deus é que o homem é salvo, e não pelo que é ou faz. Acolher Jesus e a sua Palavra numa fé confiante, é o único caminho da salvação.
Alguém perguntará: Então, as nossas boas obras nada valem diante de Deus? O problema não deve ser colocado desse modo. Aqui não se trata de um problema de conteúdo, isto é, de obras, mas da perspectiva com que se fazem as obras. Expliquemos: O fariseu não foi condenado pelas boas obras que praticou, mas por confiar apenas nelas e nas suas próprias forças para fazê-las. Foi condenado por não as atribuir a Deus nem as relacionar com Ele.
A lição que devemos tirar deste texto é: O cristão deve estar atento para não abrir a porta à tentação da soberba perante o outro homem e da autojustificação perante Deus. Pelo contrário, optará por uma atitude de caridade e grande compreensão em relação às outras pessoas como sempre fez Jesus e por um esvaziamento de si, para que Deus o encha do seu perdão e da sua misericórdia.